quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mapas mentais aplicados às atividades Judiciais – avaliação positiva


Os servidores das 18ª e 19ª varas, em Sobral (Ce), participaram nos dias 7, 8 e 9 de julho de 2009 do seminário “Mapas mentais aplicados às atividades judiciais”, ministrado pelo juiz federal Marcos Mairton da Silva, titular da 18ª vara. O evento aconteceu no auditório da sede da Subseção Judiciária da Justiça Federal em Sobral (Ce). Os mapas mentais se prestam a auxiliar o raciocínio, desenvolver projetos e armazenar informações em vários aspectos da vida. Trata-se de uma ferramenta que, bem utilizada, permitirá aos servidores organizar melhor suas atividades e, assim, direcionar melhor seus esforços.
O seminário teve como objetivo mostrar aos servidores essa ferramenta, cujo uso vem crescendo rapidamente em vários ramos de atividade, e estimular o seu uso no âmbito das atividades da Justiça Federal. O Seminário promoveu considerações sobre a mente humana e as chamadas tecnologias da inteligência, dentre elas, e com todo o destaque, os MAPAS MENTAIS. Também foram discutidos tópicos sobre como organizar as atividades de uma unidade judiciária através de mapas mentais, criando alguns mapas e estudando a possibilidade de os mesmos se integrarem, formando o mapa mental da vara como um todo.
Juiz Federal Marcos Mairton da Silva
"Foi muito bom, com ótima participação tanto dos servidores da 18ª como da 19ª Vara. Todos mostraram muita facilidade em aprender os novos conceitos e também desenvoltura na utilização dos softwares utilizados na implementação dos mapas, o que me deixa bastante otimista quanto à utilização da ferramenta nas atividades diárias de cada um."
Francisco Antônio Rodrigues Pereira (Zico) (diretor de secretaria da 18ª vara)
"Avaliação positiva. Tivemos conhecimento de uma ferramenta que permitirá racionalizar nossas tarefas cotidianas. O que também é importante, é que permite uma integração entre o meu planejamento e os dos demais colegas que compõem a Unidade, proporcionando assim, uma sinergia das ações na consecução dos objetivos comuns."
Rejane Albuquerque Lima (supervisora do setor cível da 18ª vara)
"Foi uma experiência proveitosa onde nós conhecemos uma ferramenta que pode ser introduzida no nosso dia a dia e facilitar o fluxo de informações em nosso trabalho."
Paula Moreira Neves Pereira (19ª vara)
"Abrangendo os temas mente humana, tecnologias da inteligência e mapas mentais, o presente seminário apresentou-nos uma forma de linguagem gráfica capaz de dinamizar o processo cognitivo. Pela representação das informações através de diagramas com cores, símbolos e associações, partindo sempre de uma idéia central que se ramifica, os mapas mentais facilitam o armazenamento e o acesso aos dados compactados na mente humana. Eficazes em diversas áreas da vida pessoal e profissional, acredito que a utilização dos mapas mentais na estruturação e desenvolvimento de uma vara judiciária constitui um excelente mecanismo de otimização das atividades administrativas e judiciárias, contribuindo para a celeridade e eficiência da prestação jurisdicional. A idéia, inovadora e viável, merece ser concretizada."

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mapas mentais no Poder Judiciário


Estou cada vez mais impressionado com as possibilidades dos Mapas Mentais no planejamento e organização das atividades desenvolvidas no âmbito do Poder Judiciário. Após o seminário com meus servidores, na Justiça Federal em Sobral-CE, começamos a implementação e já é possível sentir a facilidade com que cada um monta o mapa de seu próprio setor e como estamos integrando todos eles em um mapa de toda a unidade judiciária.
Aliás, é bem interessante quando fazemos a integração dos mapas dos setores, pois analisamos os relacionamentos entre eles, o que permite melhorar o fluxo de informações.
Minha expectativa é de que até o final de agosto todas as atividades da Vara estejam mapeadas. A partir daí, quero dar um tempo para os mapas “amadurecerem”, ou seja, para verificarmos se o que está no mapa corresponde ao que acontece na realidade, pois, fazendo o meu próprio mapa pessoal, percebi que, à medida que o tempo passa, vamos descobrindo rotinas e atividades que nãm lembramos quando da elaboração das primeiras versões do mapa.
Acima, a idéia inicial do mapa do juiz titular da Vara, feita com o X-Mind. Pena que a imagem perdeu resolução na hora de fazer o upload para o Blogger.



sábado, 4 de julho de 2009

Mapas mentais aplicados às atividades Judiciais


Os servidores das 18ª e 19ª varas, em Sobral (Ce), participarão nos dias 7, 8 e 9 de julho de 2009 do seminário “Mapas mentais aplicados às atividades judiciais”, ministrado pelo juiz federal Marcos Mairton da Silva, titular da 18ª vara. O evento acontecerá no auditório da sede da Subseção Judiciária da Justiça Federal em Sobral (Ce).
Segundo o juiz Marcos Mairton o mapa mental é uma estratégia de codificação. Consiste em um diagrama “voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de capital intelectual, para a compreensão e solução de problemas; na memorização e aprendizado; na criação de manuais, livros e palestras, como ferramenta de brainstorming (tempestade cerebral)” (citação da Wikipédia – verbete).
A Seção de Comunicação Social conversou com o juiz federal Marcos Mairton sobre o seminário. Confira.

ASCOM – Qual o objetivo do Seminário “Mapas Mentais aplicados às atividades judiciais”? Que etapas serão desenvolvidas durante o Seminário?
Marcos Mairton – O seminário tem como objetivo mostrar aos servidores essa ferramenta, cujo uso vem crescendo rapidamente em vários ramos de atividade, e estimular o seu uso no âmbito das atividades da Justiça Federal. No caso da 18ª vara, estou muito determinado a fazer dos mapas mentais uma ferramenta de uso diário, não por imposição, mas pelo convencimento.
O Seminário divide-se em três partes, que talvez correspondam aos três dias de encontro:
Primeiro – Algumas considerações sobre a mente humana e as chamadas tecnologias da inteligência, dentre elas, e com todo o destaque, os MAPAS MENTAIS;
Segundo – Estudo sobre como fazer um mapa mental usando um software especializado nisso. Há vários no mercado. Aprendi com o MindManager, mas pretendo mostrar com mais detalhes o X-Mind, pois é tão bom quanto o primeiro, com vantagem de ser gratuito.
Terceiro – Discussão sobre como organizar as atividades de uma unidade judiciária através de mapas mentais, inclusive – se possível – criando alguns mapas e estudando a possibilidade de os mesmos se integrarem, formando o mapa mental da vara como um todo.

ASCOM – Como esse curso pretende melhorar o desempenho dos servidores?
Marcos Mairton – Conforme será mostrado no Seminário, os mapas mentais se prestam a auxiliar o raciocínio, desenvolver projetos e armazenar informações em vários aspectos da vida, seja a organização de sua agenda pessoal (como já faço a minha) ou a construção de um barco. Assim, trata-se de uma ferramenta que, bem utilizada, permitirá aos servidores organizar melhor suas atividades e, assim, direcionar melhor seus esforços.

ASCOM - Como surgiu a idéia do Seminário?
Marcos Mairton – Já faz alguns anos que me interesso pela mente humana e seu funcionamento. Isto me levou a leituras e exercícios de meditação, concentração e controle da mente. Então, quando soube que na Universidade de Fortaleza – UNIFOR estava havendo um curso sobre mapas mentais me interessei logo. Quando analisei mais detidamente o programa do curso, vi que se tratava de uma visão mais – digamos assim – ocidental da mente (a mente como resultado da atividade cerebral), inclusive com o uso de uma ferramenta prática de organização das idéias e softwares especializados nessa atividade. Fiz o curso e logo vi que poderia usar aqueles conhecimentos nas atividades da Justiça Federal. Claro que meu aprendizado no assunto foi facilitado pelos conhecimentos de informática dos quais eu já dispunha (não esqueçam que minha monografia do MBA foi sobre uso da tecnologia da informação no Judiciário).

ASCOM – Esse conteúdo dos MAPAS MENTAIS já foi aplicado e quais os resultados positivos?
Marcos Mairton – Durante o curso que fiz, o professor mostrou um exemplo da Boeing, onde teria sido feito um mapa mental para planejar a construção de um avião. Mas acho que a técnica ainda é pouco difundida, embora esteja crescendo bastante. O site
http://www.mapasmentais.com.br/ traz uma série de depoimentos de pessoas que afirmam estar usando e fazendo elogios. Eu, particularmente, estou muito satisfeito. Também fiz toda a programação do seminário de Sobral usando mapas mentais. Espero que o resultado seja bom. Encontrei um artigo muito interessante sobre o assunto no link: http://www.possibilidades.com.br/recursos/mapas_mentais.asp.

ASCOM – Desafios encontrados e que justificam o curso.
Marcos Mairton – Não sei se entendi bem essa pergunta, mas creio que meu principal desafio no momento é mostrar aos servidores as possibilidades dessa ferramenta e estimula-los a implementá-la, a ponto de mapearmos todas as atividades da 18ª vara e, quem sabe, da Justiça Federal em Sobral, de forma que cada servidor tenha uma boa compreensão do todo e saiba exatamente para onde direcionar seus esforços de maneira eficiente e produtiva. Ou seja, que cada servidor tenha o mapa mental de suas atividades e cada um desses mapas individuais tenha “sinapses” com os outros, formando o grande mapa mental do todo. Como o mapa é também uma forma de linguagem, minha pretensão é que cada servidor, ao olhar o mapa do todo, possa explicar todas as atividades da Vara ou da Subseção. Claro que para todos se comunicarem por meio dessa linguagem, todos devem estar treinados nela, o que também justifica a realização do treinamento.