quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Comunicação entre sistemas

INFORMATIZAÇÃO E INTEROPERABILIDADE DOS SISTEMAS
Continua preocupando a Justiça Federal a questão interoperabilidade entre os sistemas. De fato, não apenas no Judiciário, mas na Sociedade da Informação como um todo, a cada momento surgem novos e mais novos sistemas. Daí decorre a necessidade de esses sistemas terem a capacidade de trocar infomações entre si, de interagirem, sob de pena de se criar um mundo altamente informatizado, mas com sistemas estanques.
Segue notícia de hoje do site do Conselho da Justiça Federal:
Conselho da Justiça Federal, 26/02/2009 15:14
CJF e TRF1 concluem curso de mapeamento e dão início ao projeto de unificação de sistemas
Uma ferramenta fantástica de planejamento e controle. Assim Luiz Montezuma, da Secretaria Administrativa do TRF-1ª Região, define o Sistema de Gestão da Justiça Federal (SIGJus), que vai unificar todos os sistemas das áreas de Controle Interno, Recursos Humanos, Estatística, Orçamento e Administração da Justiça Federal. Ele acaba de concluir o curso de mapeamento de processos - juntamente com outros 20 servidores do TRF1 e do Conselho da Justiça Federal, órgão à frente do projeto – e inicia nesta quinta-feira (25) o mapeamento das rotinas administrativas do tribunal. O trabalho é piloto para todas as demais regiões. Apesar de considerar a proposta complexa e um desafio que vem sendo enfrentando dia-a-dia, Montezuma acredita no sucesso do projeto de unificação dos sistemas administrativos da Justiça Federal. Ele vislumbra vantagens importantes no campo da gestão, como maior rapidez nos procedimentos, acesso fácil e compartilhado às informações, uso de indicadores para medir a qualidade dos trabalhos e, em conseqüência, facilidade de planejamento e correção de problemas. “A interligação dos sistemas vai nos dar a real dimensão da Justiça Federal e poderemos fazer comparativos com confiabilidade”, expõe. Com a experiência de 18 anos no TRF1, Montezuma explica que como as seções judiciárias não possuem sistemas que conversam entre si, não há como conhecer a performance de cada uma. “Só se compara a si mesmo. O sistema vai impor o aperfeiçoamento, pois somos muito parecidos”, afirma. O diretor do Centro de Estudos e Apoio à Gestão do TRF1, Haroldo Rodrigues, compartilha da mesma opinião e acredita que o mapeamento dos processos administrativos vai permitir, antes de tudo, uma visão detalhada dos procedimentos e vai provocar melhorias. “Além do aspecto da informatização das rotinas, teremos mais facilidade de criar normas e manuais de instrução, pois a ferramenta de mapeamento assim o permite”, explica. Rodrigues enfatizou o compromisso do TRF1 com o projeto e a satisfação de serem a unidade piloto de implantação do SIGJus. Para ele, a uniformização dos sistemas tem vantagens adicionais como a redução de custos e a colaboração entre as regiões, além da maior agilidade nos procedimentos. “O desafio é grande; nunca o foi nessa dimensão. As equipes estão motivas e com compromisso total”, garantiu.

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